LÚCIA E AURÉLIA: Personagens transgressoras de José de Alencar - Eliene Gomes de Lima Siqueira e Joranaide Alves Ramos

 RESUMO 

Este artigo observa a transgressão da mulher através das personagens Lúcia e Aurélia nas obrasLucíola e Senhora de José de Alencar, bem como o comportamento da mulher do século XIX. Dessa forma, o objetivo é comparar o comportamento das personagens e como a mulher do século XIX era vista, observando as características do movimento Romantismo e as perspectivas do autor das obras. Como base foi utilizada as obras em estudo e alguns respaldos teóricos como, Alfredo Bosi (2003), Afrânio Coutinho (1999), Douglas Tufano (1989) e entre outros. Assim, através de uma análise comparativa, podemos perceber os aspectos do perfil feminino nas obras e relacionar com a mulher do século XIX. Palavras-chave: Lucíola. Mulher. Romantismo. Senhora. Transgressão 


ABSTRACT 

This article observes the transgression of women through the characters Lúcia and Aurélia in the works Luciola and Senhora by José de Alencar, as also the behavior of women in the 19th century. Thus, the objective is to compare the behavior of these characters and how the woman of the 19th century was seen, observing the characteristics of the Romanticism and the perspectives of the author. The research was based on the studied works and in some theoretical support such as Alfredo Bosi (2003), Afrânio Coutinho (1999), Douglas Tufano (1989), among others. Thus, through a comparative analysis, we could perceive the aspects of the female profile in the works and relate it to the woman of the 19th century. KEYWORD: Luciola. Woman. Romance. Lady. Transgression


1 INTRODUÇÃO 

O século XIX foi marcado por um movimento chamado Romantismo, que aconteceu entre 1836 a 1881. Esse movimento viu a mulher com um ser idealizado e intocável para os homens, em uma época que ditavam regras a serem obedecidas e assim obedecendo a essas regras elas eram bem vistas na sociedade que viviam.

O presente artigo vem observar esse comportamento da mulher do século XIX perante a sociedade, comparando com as personagens Lúcia e Aurélia nas obras Lucíola e Senhora, demonstrando as transgressões vividas por elas, tendo em vista as características do movimento romântico já que as obras foram escritas nesse período e tratam de mulheres a frente desse tempo. José de Alencar dar um novo olhar a respeito do comportamento da mulher e critica uma sociedade patriarcal, pois ele cria novas características para a mulher e traz a figura feminina como prostituta em Lucíola e uma mulher que paga para se vingar do seu amado em Senhora. Na obra Lucíola, vemos Lúcia com uma vida independente, não se preocupando com o que a sociedade do Rio de Janeiro iria pensar, sendo uma prostituta de luxo e em Senhora nos surpreendemos com Aurélia, uma mulher que paga para ter o seu desejado homem em uma vingança amorosa o deixando submisso aos seus caprichos, fatos esses que não eram comuns na sociedade daquela época. Desse modo, para entendemos melhor esse assunto se fez necessário pesquisas bibliográficas de Alfredo Bosi no livro História Concisas da Literatura Brasileira (2003); Afrânio Coutinho com A Literatura no Brasil (1999); Douglas Tufano, Estudo de Língua e Literatura (1989); Faraco e Moura em Língua e Literatura (1991) e as obras Lucíola e Senhora de José de Alencar, para assim podermos ter o melhor entendimento das personagens, do movimento romântico e das características do perfil feminino.


2 O ROMANTISMO NO BRASIL 

O movimento romântico se deu no Brasil em meados do século XIX e teve três gerações de autores consagrados tanto na prosa como na poesia de grande importância para a Literatura Brasileira. Entre esses artistas se destacaram Gonçalves Magalhães com a primeira obra romântica: Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, José de Alencar escritor das obras observada nesse estudo e outros com características marcantes. As características do Romantismo são o subjetivismo, o sentimentalismo, o nacionalismo, o herói (índio), a idealização da mulher e entre outras. 

De acordo com Afrânio Coutinho, em A Literatura no Brasil (1999), o Romantismo foi marcado no Brasil da seguinte maneira:

O Romantismo no Brasil assumiu um feitio particular, com caracteres especiais e traços próprios, ao lado dos elementos gerais, que o filiam ao movimento europeu. De qualquer modo, tem uma importância extraordinária, porquanto foi a ele que deveu o país a sua independência literária, conquistando uma liberdade de pensamento e de expressão sem precedentes, além de acelerar, de modo imprevisível, a evolução do processo literário. (COUTINHO, 1999, p. 14).

Diante disso, percebemos como a literatura brasileira renovou com a chegada do movimento romântico e obteve seu estilo, conseguindo a liberdade dada aos escritores românticos com uma literatura própria e revolucionaria para o Brasil. 

Houve no Romantismo três gerações com autores consumados, sendo voltado para o patriotismo e o herói, o índio, na primeira geração; o mal do século na segunda e a abolição da escravatura na terceira geração. 

Desse modo, o Romantismo também obteve três tendências no romance romântico que foram o romance sertanejo ou regionalista, o romance histórico, o romance indianista e o romance urbano, romance esse que inclui as obras Lucíola e Senhora em estudo trazendo como marca a vida social. Douglas Tufano, em Estudos de Língua e Literatura, cita o romance histórico da seguinte maneira: 

Romance urbano é o que desenvolve tema ligado à vida social, principalmente do Rio de Janeiro. A variedade dos tipos humanos, os problemas sociais e morais decorrentes do desenvolvimento da cidade, tudo serviu de fonte para os nossos romancistas, dentre o qual se destaca: José de Alencar (Lucíola e Senhora). (TUFANO, 1989, p.47).

Podemos perceber como é visto o romance urbano nas obras românticas, bem como em Lucíola e Senhora, que mostra características da vida social com fatos ocorridos na sociedade carioca e os problemas morais vividos pelas personagens nas obras.

3 A SOCIEDADE E AS MULHERES DO SÉCULO XIX 

No século XIX, a sociedade era tida como patriarcal, pois as pessoas deviam obediência às outras, preocupando se o que faziam era bem visto por todos, principalmente as mulheres que viviam prisioneiras aos caprichos dessa sociedade patriarcal. Existiam, no entanto, regras a seguir para serem aceitas naquela sociedade e conseguir ter uma vida digna aos olhos do povo no século XIX e serem aceitas como mulheres dignas.

Nessa sociedade as mulheres eram idealizadas, vistas como pura e intocável. Elas deviam obediência aos seus maridos e só faziam o que eles permitiam a elas. A virgindade da mulher dignificava muito o seu comportamento perante a sociedade e os homens só se casavam com mulheres virgens. Gilberto Freyre em Casa Grande & Senzala, discute o casamento e a virgindade da seguinte maneira:

O ideal de família na época presumia um lar patriarcal, extenso e fundado no casamento estabelecido legalmente. Assim, a família e o casamento desempenhavam o papel de pedra angular para todo o edifício social, escorando pelas instituições mantedoras da lei civil e canônica. As regras do casamento cerceavam necessária e particularmente as mulheres. O casamento preservava não só a propriedade, mas também a virtude. A virgindade da mulher também implicava uma qualificação moral pra o casamento. As mulheres casadas permaneciam sob a autoridade do seu marido. (FREYRE, 1995, p. 74).

Com isso, entendemos como era visto o casamento e a maneira que até a religião olhava para uma mulher, pois se a mulher não fosse virgem era ignorada tanto pelo homem como pela igreja. Os homens tinham suas mulheres como empregadas para eles não permitiam que elas tivessem vida social e trabalhassem fora do seu lar, não podendo ao menos expressar seus pensamentos. Essas mulheres nasciam para servir e quando chegavam a certa idade já estavam predestinadas a terem um marido escolhido por seus pais para servi-lo. De acordo com Freyre (1995) podemos observar esse tratamento com a mulher, “a mulher, no criativo Brasil patriarcal, foi, evidentemente, uma vítima do quase absoluto domínio sobre ela, da vontade, a princípio do pai, em seguida do esposo: sobre elas os filhos”. Assim, observamos que a mulher não tinha vontades próprias e eram criadas para casar, servir e procriar, sem outra função para a sociedade patriarcal. Ainda de acordo com Freyre, a função do lar dada a mulher era a organização da casa, o cuidado com os filhos e os prazeres do marido. Já para o homem função de trabalhar fora e dar todo o sustento de sua casa como observamos nessa citação:

O lar se situava num contexto histórico em que o chefe da família possuía autoridade e responsabilidade sobre todos os outros membros. Não só privilégios, o chefe também possuía inúmeros deveres na posição de dominador. Ele deveria zelar pela boa fama da sua família. O marido e pai, investido como o chefe indispensável da família, o cabeça do casal, deviam administrar a propriedade da família, tinha o direito de castigar entre outras obrigações. E, além disso, não poderia recusar o exercício dos poderes que o costume e a lei lhe haviam conferido. (FREYRE, 1995, p.76).

A citação mostra uma mulher servidora e um homem servido. O homem dominava a sua casa e não permitia a mulher fazer o que queria em sua própria casa. Percebemos aí a diferença entre o tratamento com a mulher e com o homem para a sociedade patriarcal do século XIX.

4 LUCÍOLA E SENHORA, DE JOSÉ DE ALENCAR: Visão das obras 

As obras de José de Alencar, Lucíola e Senhora trouxeram novas características para o perfil feminino na sociedade do século XIX. Essas obras transgrediram a mulher e mostraram um comportamento que não era comum para a sociedade carioca. Em Lucíola, o autor traz uma prostituta chamada Lúcia, que vivia no luxo na sociedade do Rio de Janeiro e de forma independente, não se preocupando com as regras da sociedade patriarcal. Lúcia mesmo não sendo bem vista na sociedade era idealizada na obra com uma beleza incomparável e encantadora como diz Alencar, “a expressão cândida do rosto e a graciosa modéstia do gesto, ainda mesmo quando os lábios dessa mulher revelam a cortesã franca e impudente. ” (ALENCAR, 2011, p.14) Alencar mostra Lúcia como uma cortesã com a fisionomia linda e suas expressões com traços belos e verdadeiros mesmo como uma prostituta. A personagem em meio aos seus clientes como cortesã, se envolve com Paulo que está apaixonado por ela e não incomodado com sua vida nada comum na sociedade carioca eles vivem um relacionamento. 

Podemos perceber esse envolvimento nesse trecho da obra Senhora:

Enquanto a admirava, a sua mão ágil e sôfrega desfazia, ou antes, despedaçava os frágeis laços que prendiam-lhe as vestes. À mais leve resistência dobrava-se sobre si mesma como uma cobra, e os dentes de pérola talhavam mais rápidos do que a tesoura o cadarço de seda que lhe opunha obstáculos. Até que o penteador de veludo voou pelos ares, as tranças luxuriosas dos cabelos negros rolaram pelos ombros arrufando ao contato a pele melindrosa, uma nuvem de rendas e cambraias abateu-se a seus pés, e eu vi aparecer aos meus olhos pasmos, nadando em ondas de luz, no esplendor de sua completa nudez... (ALENCAR, 2011, p. 28-29)

Nesse trecho observamos como os personagens se envolveram e se entregaram a uma vida amorosa deslumbrante com traços de uma idealização da mulher, pois Paulo descreve Lúcia como um ser embelezado e características suaves. Segundo Antônio Cândido, em A Formação da Literatura Brasileira, 1971,o envolvimento entre Lúcia e Paulo servem como uma transformação para a vida de Lúcia fazendo tomar uma nova postura, como mostra esse trecho:

A luxúria com que Lúcia subjugava os amantes funciona como recurso profissional: uma espécie de atordoamento, autopunição e reforço de sentimento de culpa. Ao apaixonar-se por Paulo, logo que se chega ao Rio, Lúcia passará por um processo de transformação que dará lugar à mulher pura ao passo que vai eliminando a impudica meretriz. É um processo de redenção, começando pela negação do prazer carnal – recusando-se outros homens para entregar-se só a Paulo. (CÂNDIDO, 1971, p.222). 

Assim percebemos como foi à transformação de Lúcia através de Paulo sendo tida como pura somente após de se render a um homem só, pois Lúcia se nega aos prazeres de cortesã e muda para uma vida vista como pura por ter só um homem. De acordo com Cândido, Lúcia é punida com uma gravidez que lhe gera a morte dessa maneira: 

Lúcia engravida de Paulo e fica desesperada, pois considera seu corpo impuro para gerar uma vida. Simbolicamente, a própria rejeição da mãe e da sociedade aborta a criança, mas Lúcia não aceita tomar o remédio para expelir o feto morto. Para ela a morte é uma bênção: só assim poderá purificar totalmente seu espírito. (CÂNDIDO, 1971, p. 224).

Observamos assim, que a sua morte lhe serviu de punição e consideramos que mesmo com a transgressão da personagem ela acaba submissa aos castigos de uma vida considerada pecadora.

A partir da obra Senhora, podemos ver uma mulher persistente nos seus desejos e com um perfil transgressor para o momento em que vivia em uma sociedade patriarcal onde as mulheres deviam obediência ao seu marido. Aurélia era herdeira de uma grande fortuna e tinha um tutor para cuidar desse dinheiro. A moça decide que quer pagar um dote a um rapaz pobre, Fernando Seixas que já tinha lhe trocado por uma namorada com o dote melhor e manda que lhe ofereça um dote com um valor maior para que possa comprar o seu amor e conseguir um casamento por conveniência.

Como Coutinho diz em um trecho:

É uma boa crítica à educação tradicional, ao casamento por conveniência – simples contrato de interesse econômico – construindo, ao mesmo tempo, o mundo ideal acima da realidade circundante, com as mesmas personagens que haviam sido vítimas de casamento por dinheiro. (COUTINHO, 1999, p.262).

Entendemos como era visto o casamento por conveniência e como a personagem Aurélia serve de crítica provando o interesse pelo dinheiro na sociedade. Aurélia consegue comprar o seu casamento com Fernando Seixas que casa-se sem conhecer noiva descobrindo somente na noite de lua de mel, ficando surpreso quando conhece a sua esposa de conveniência. Na obra temos um trecho que mostra esse momento de surpresa de Seixas que Aurélia diz:

 o senhor não retribuiu meu amor e nem o compreendeu. Supôs que eu lhe dava apenas a preferência entre outros namorados, e o escolhia para herói dos meus romances, até aparecer algum casamento... Mas o senhor não me abandonou pelo amor de Adelaide e sim por seu dote... Não se assassina assim um coração que Deus criou para amar, incutindo-lhe a descrença e o ódio. (ALENCAR, 2011, p. 151).

Nesse momento vimos à vingança da mulher e a humilhação dada ao homem, Seixas por um interesse dele somente pelo dinheiro. Assim Aurélia sente o prazer de ter o homem desejo aos seus pés lhe devendo obediência. No entanto encontramos um casal que vive de aparências para a sociedade e Aurélia é quem dita às regras e Seixas obedece, fato esse nada comum na sociedade patriarcal do século XIX.

Tufano descreve que o casal vive de maneira fingida esse amor: “Aurélia e Fernando fingem ser, para a sociedade, um casal feliz, mas vivem separados dentro de casa, ferindo-se constantemente com ironias" (TUFANO, 1989, p.51).

Seixas cansado dessa situação tenta desistir do casamento e devolve o dinheiro a Aurélia: “então Seixas abriu a carteira e tirou o cheque vinte e um maços de notas, de contos de réis cada um, além dos quebrados que depositou em cima da mesa. (ALENCAR, 2011, p.302). 

Nesse trecho o autor descreve o momento da quitação de Aurélia com Seixas e a liberdade da humilhação vivida por ele no seu casamento, mostrando que o interesse no dinheiro pode trazer consequências ruins para a vida. A redenção é dada ao casal e eles confessam o amor que sentem de maneira emocionante:

Aquela que te humilhou, aqui tens abatida, no mesmo lugar onde ultrajou-te, nas iras de sua paixão. Aqui a tens implorando seu perdão e feliz porque te adora como o senhor de sua alma. Seixas ergueu nos braços a formosa mulher, que ajoelhara a seus pés; os lábios de ambos se uniam já em férvido beijo... (ALENCAR, 2011, p. 306).

Percebemos aí a redenção da mulher perante o homem e Seixas recusa esse arrependimento passando de homem humilhado para o homem que humilha, pois nega viver junto de Aurélia dizendo, que a riqueza que ela tinha os separou, mas Aurélia conta que fez um testamento lhe deixando uma herança em nome do seu amor. 

Diante disso, vimos que mesmo Alencar tratando de mulheres transgressoras, elas acabam se rendendo ao homem e a uma sociedade patriarcal, pois Lúcia morre para purificar-se e Aurélia entregasse ao amor de um homem para ser feliz. 


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Neste trabalho percebemos a transgressão das personagens de José de Alencar nas obras Lucíola e Senhora, mostrando aspectos dos perfis femininos com características que não eram comuns na sociedade do século XIX, mas, distintas comas características do movimento romântico, pois esse movimento idealizava a mulher e por mais que Lúcia e Aurélia transgredissem na sociedade, elas são idealizadas nas obras e acabam se rendendo aos homens.

Alencar trata de uma mulher que era cortesã, luxuosa e independente e outra com um casamento por vingança para conseguir o seu homem amado, atribuindo-lhe muitas críticas na sociedade patriarcal. Assim observamos como eram tratadas as mulheres do século XIX e que elas tinham muitas diferenças das personagens das obras de Alencar criadas com posturas e comportamentos não aceitos naquela sociedade. 

Entretanto verificamos que as mulheres evoluíram desde o século XIX até os dias de hoje, tornando-se mais independentes e com comportamentos bem diferentes das mulheres dessa sociedade patriarcal.


REFERÊNCIAS 

ALENCAR, José de. Lucíola, São Paulo: Ática, 2005. 

ALENCAR, José de. Senhora, São Paulo: FTD, 2010 

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira, 38ª Ed. São Paulo: Cultrix, 2003. 

CANDIDO, Antônio. Formação da Literatura Brasileira, Vol. 2. São Paulo, 1971 

COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil. 5ª Edição. São Paulo: Global, 1999. 

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: formação da família brasileira sobo regime patriarcal. Rio de Janeiro: Record, 30ª edição, 1995. 

MOURA, Faraco. Língua e Literatura. Vol. 2. Ed. Ática. São Paulo, 1991. 

TUFANO, Douglas. Estudos de Língua e Literatura. Vol. 2. Editora Moderna, 1989.


 

 

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