Encontro à meia-noite - Ana DePalo - Cap. IV

CAPÍTULO QUATRO
Ele a guiou até as costas dela estarem contra a parede.
Sem interromper o beijo, rasgaram as roupas.
Seu vestido preto fino com mangas de renda e corpete superior escorregou parando em seus cotovelos.
- Isso é loucura. - disse Chloe quase sem fôlego.
- Apenas sinta. - disse Ryder entre um beijo e outro.
Talvez ele tivesse razão, pensou ela enquanto ele beijava seu pescoço. Se ela teria que trabalhar durante longas horas como assistente de Fin dali por diante, devia aproveitar ao máximo este momento. Além disso, ela estava condenada a aparecer desacompanhada a outra reunião da família Davenport e só de pensar nisso já era mais do que deprimente.
Chloe observava enquanto Ryder acariciava seus seios. Ainda bem que havia decidido usar o sutiã preto de cetim, pensou enquanto ele tirava seu sutiã. Pelo menos ela estava vestida para seduzir.
Suas pálpebras se fecharam enquanto os lábios dele beijavam seu seio nu. Faíscas de prazer tomaram conta do seu corpo. Depois de dar a mesma atenção ao outro seio, Ryder desceu mais um pouco. Seus lábios trilharam sua barriga até o umbigo e depois mais abaixo, despindo-a totalmente.
Ele acariciou suas coxas e a beijou intimamente.
Um calor tomou conta do seu corpo. Ela abriu os olhos e o observou.
Uma sensação de irrealidade a dominou. Este era Ryder. Seu ex-colega de escola. O filho do seu ex-vizinho. O filho da Sra. McPhee.
Seus joelhos se enfraqueceram e dobraram.
Ele se levantou rapidamente e a pegou, deslizando um braço abaixo dos joelhos. Avançando para a cama, ele a deitou e ficou ao seu lado.
Ele olhou em seus olhos e com um sorriso perverso e íntimo, acariciou sua perna dobrada, que ainda estava envolta por uma meia preta sete-oitavos.
- Eu costumava imaginar o que estaria embaixo das camadas que você usava.
- Agora você sabe. - disse ela, sem poder evitar a incerteza no timbre da sua voz. Ela tentou manter-se em forma com exercícios, mas sabia que o formato de sua silhueta estava mais ligado aos genes do que a qualquer esforço real de sua parte.
Ele a olhou de cima a baixo e a devorou com os olhos.
- É. Agora eu sei.
- Você gosta?
- Sim. Eu gosto. - falou arrastado.
A maneira como ele a olhou foi tão excitante que acabou de vez com sua incerteza. Com uma das mãos, puxou seu cabelo para baixo para que beijasse seu corpo inteiro.
Quando ela finalmente se afastou, sussurrou contra seus lábios:
- Você ainda está muito vestido.
- Isso é fácil de resolver.
Ela se apoiou nos cotovelos e ele se levantou. Estendeu a mão para alcançar a bolsa do kit de barbear na mesa de cabeceira, e tirou um envelope plástico que colocou ao lado da cama. Os dois se olharam fixamente. Ele desafivelou o cinto e começou a se despir.
Quando ele ficou nu, ela disse com a voz rouca:
- Eu gosto.
Ele sorriu.
- Meu objetivo é satisfazer.
- Isso nós ainda veremos.
Ele franziu a testa.
- É mesmo? -Com a mão, agarrou seu tornozelo e a puxou para a ponta da cama. -Vamos ver o quanto você gosta disso.
Ela gemia enquanto ele a agarrava, mordendo seu pescoço e passando a mão pelo seu corpo.
Ele a acariciou por todo o corpo, excitando-a a ponto de deixá-la febril. Em troca, ela acariciou seus músculos do peito e das costas, e desceu para acariciar suas coxas esculturais e também a evidência de sua excitação.
Finalmente, ele riu e se afastou um pouco.
- Eu quero que isto dure. - disse ele, com a voz não muito firme.
Chloe o olhava colocar o preservativo. Ele voltou para perto dela, abraçou-a e disse:
- Onde estávamos?
Ela mordeu seus lábios e respondeu:
-Humm… em algum lugar entre maravilhoso e fantástico?
- Sim, é o que eu me lembro também.
Ele segurou seu rosto e a beijou intensamente. Ela se rendeu à paixão entre eles.
Quando ele a posicionou, acomodando-se na base de suas coxas e posicionando suas pernas sedosas ao seu redor, ela o acolheu com seu abraço. Parecia a coisa mais natural do mundo quando ele finalmente a penetrou.
- Ah, Ryder… - disse ela, ofegante enquanto amassava o lençol com as mãos.
- É tão bom… - disse ele, de olhos fechados e expressão arrebatadora. - Tão apertado, tão quente e tão doce…
Ela seguiu seu ritmo, sabendo intuitivamente como corresponder e como suprir as necessidades de ambos. Finalmente, posicionou-se ao seu lado e a penetrou com mais força.
A pressão dentro dela foi crescendo cada vez mais... até que explodiu, fazendo-a delirar. Ele seguiu sua respiração ofegante e a colocou no colo para que pudessem chegar juntos ao clímax.
Em seguida, ele a soltou devagar e ela deitou-se, relaxada e saciada. Ele alisou seu cabelo afastando-o da testa e ela virou o rosto posicionando-o na palma de suas mãos.
Os olhos de ambos foram capturados e detidos.
- O que acabou de acontecer? - perguntou ela.
Ele deu seu sorriso torto e ela se agarrou a este gesto tão familiar que a confortava em um mundo que parecia de repente ter virado de cabeça para baixo. Ela tinha feito sexo com Ryder!
- O que aconteceu? - Repetiu, pensativo. Botou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha e brincou:
- Se precisou perguntar, eu devo estar perdendo o jeito.
Não, não está. Ela quase disse.
Ela tentou entender o seu olhar, mas ele estava incompreensível.
- No que está pensando?
- Estou pensando que se eu soubesse que combinaríamos tanto, teria tido uma queda ainda maior por você na escola.
- Você tinha uma queda por mim? Você era irritante!
- Sim para ambos - Confirmou solenemente. Sua cabeça estava apoiada em um dos braços e usava sua outra mão para fazer círculos em um de seus seios.
- Até esta noite eu achei que estava curado de um das minhas duas agonias.
- Qual delas?

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