Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O
plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que,
como um trigo De Império,
ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e
puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar
futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.