Deu-me Deus o seu gládio,
porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em
desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os
ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me
consome,
E este querer grandeza são seu nome
Dentro em mim a vibrar.
E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.