QUARTA / D. JOÃO, INFANTE DE PORTUGAL - Fernando Pessoa - Do livro Mensagem




Não fui alguém. 
Minha alma estava estreita 
Entre tão grandes almas minhas pares, 
Inutilmente eleita,
Virgemente parada;

Porque é do português, pai de amplos mares, 
Querer, poder só isto:
O inteiro mar, ou a orla vã desfeita 
— O todo, ou o seu nada.

Olhos - Adriano Pelá

  Olhos, janelas d'alma! Vislumbro essência sua, Alçando voo às sublimes alturas, em busca do néctar, lastro de suas criações, Espaço re...