O sino - Thiago Rodrigues


Oh! Tristonho sino que a noite cobre,
Na torre erma silente a envelhecer...
Na catedral d'alma seu velho dobre,
Ainda oiço plangeres no entardecer.

Velho sino que me viste ir sozinho,
No meu peito levavas eu calado...
Sonhos que doiram o meu caminho,
Distantes os ecos do meu passado.

Olvidando mágoas foram deixadas
Dores minhas, ó árias lacrimosas,
Para trás como rosas desfolhadas.

Ai, recordações da tarde em seu fim,
Caindo lentas as sombras langorosas
Nas flóreas alamedas deste jardim.

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