Percorro então, diversos caminhos,
imerso em dor e saudade,
daquele tempo devasso na infantilidade,
que debruçado, vagando despreocupado,
olhava as plantas, as faces, as árvores,
diversas outras cenas,
mas tudo era como um fato só.
Paro então de transitar nesses caminhos,
agora que já nem sei quem sou,
um ébrio talvez buscando acertar as passadas,
ou um pássaro ensaiando um novo canto,
que nada condiz com seus modos.
Estou farto dessa vivência fútil,
mas receio morrer agora em transe,
sem receber os perdões todos a que desmereço.