Dispo-me do que me ensinaram
Esqueço o modo como aprendi
Afasto o tinteiro em que fui pintada
Para deixar minha emoção fluir.
Tiro o manto que me escondo
Mostro -me inteira para vocês,
Com minhas verdades expostas
Que sempre procurei esconder.
Alegria falsa, tristeza verdadeira,
convivendo na controvérsia,
procurando dizer o que sinto
coordenando palavra e a idéia.
Dor por ser na vida tão sensível
Fraqueza que explode em mim,
Aprender com erros os mistérios
De gozar a ventura de existir.
Nó que não pode ser desfeito
Na busca de nosso próprio eu,
Ventura de se aceitar num mundo
Onde a inverdade está na ponta do nariz.
Márcia Rocha
Esqueço o modo como aprendi
Afasto o tinteiro em que fui pintada
Para deixar minha emoção fluir.
Tiro o manto que me escondo
Mostro -me inteira para vocês,
Com minhas verdades expostas
Que sempre procurei esconder.
Alegria falsa, tristeza verdadeira,
convivendo na controvérsia,
procurando dizer o que sinto
coordenando palavra e a idéia.
Dor por ser na vida tão sensível
Fraqueza que explode em mim,
Aprender com erros os mistérios
De gozar a ventura de existir.
Nó que não pode ser desfeito
Na busca de nosso próprio eu,
Ventura de se aceitar num mundo
Onde a inverdade está na ponta do nariz.
Márcia Rocha