Não quero mais ouvir falar
das pombas do Correia,
do guarani de Alencar,
das palmeiras de Gonçalves
dos gemidos dos negros
no porão do navio de Castro.
Não me prenda nas cadeias
das rotinas da vida,
deixe-me só remoer os embuste,
as traiçoeiras iscas que ganhei
nos bancos das praças
das escolas universais.
Antes de dormir,
quero apenas segurar
o queixo no peitoril
olhando o tempo passar;
porque logo a noite vem
pois, nesta varanda
não me encontro mais.
(By Greg)