Continuar vivendo, assim,
no mesmo lado da moeda,
em outra face da Poesia,
_ aquela que desconhecia _
o lado B de minha vida, avesso,
deste preto, refletindo o branco,
amor contido no peito, em azul,
de solidão, refletir vermelho,
- de amor - você e eu, um dia...
Como seriam nossos dias?
Vivendo em um soneto, onde
no final se declare, enfim,
algum carinho a mim, discreto,
mesmo que por uma vez, sentir
o seu abraço, seus olhos, um beijo,
aquele da despedida...no reencontro.
No silêncio de uma saudade, de voce,
meu amor, imensa, que se derrama,
da alma, sózinha, a chamar teu nome,
em lamentos, que são levados ao vento...
(Reggina Moon)