Vejo os caminhos que cruzam aos meus olhos,
e verto as lágrimas da saudade.
Teus passos se fazem na escuta do surdo compasso,
do retorno dos dias que ficaram no passado.
Da janela aguardo em segredo,
poder contar-te dos frutos que me deixastes.
Chamo-te em meus sonhos e
grito o teu nome entre os rochedos perdidos
caminho incerta no tempo
e abraço a imagem retida na memória.
Assim desfolho as pétalas em versos
nas notas que compuseram a nossa história
e jogo ao vento a dor, marcada pela saudade.
Amarilis Pazini Aires