Me pergunto em que mundo vivo
Que traz surpresas desalinhadas
Hoje, me perece que a paz reina
Que o mundo é belo, o sol brilha
E sofro
Me pergunto em que mundo vivo
As alegrias e tristezas se misturam
Minhas lágrimas estão sempre
Comigo dia e noite, hoje eu sei
E choro
Às vezes sinto pena de mim e
Seguindo em frente vou sofrendo
Percorro meu caminho, pensando
O que será de mim, além de mim
Que
pena
Se o mar revolto me quisesse, eu
Entraria e não sairia, seguiria
Agitada em suas águas, lindas
Ou subiria numa montanha bem
No pico e
sentaria
E lá ficaria
só!
Menduiña